REPÚBLICA VELHA
(C0NFLITOS
URBANOS)
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As
elites republicanas acreditavam que era necessário
superar o passado colonial e imperial do país – ruas populosas, habitações
lotadas e epidemias.
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A
partir do final do século XIX algumas cidades brasileiras - RJ e SP -foram
reurbanizadas e remodeladas.
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Em
1903 o Rio de Janeiro passou por uma reforma urbana - Rodrigues Alves.
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O
objetivo era transformar o a cidade numa Paris - construção da Avenida Central,
hoje Rio Branco; desapropriou imóveis; demoliu becos e vielas.
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Os
moradores não foram indenizados; passaram a habitar o entorno da cidade -
favelas.
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A
revolta da Vacina se deveu a instituição do programa de combate as epidemias de
Osvaldo Cruz - principalmente a vacinação obrigatória contra a varíola.
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Em
1904 o RJ passou por uma epidemia que
vitimou 4.201 pessoas.
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A
falta de informação e a oposição feita pela imprensa fez crescer na população
desconfiança sobre o medicamento.
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A
vigilância sanitária invadia as casa e a vacina era aplicada nas nádegas.
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A
população reagiu com barricadas, invasões, incêndios e tiroteios.
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Os
militares juntaram-se aos amotinados.
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Rodrigues
Alves bombardeou a Escola militar e decretou estado de sítio;
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Os
suspeitos foram presos, julgados, condenados e exilados.
REVOLTA DA CHIBATA
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Ocorreu
em 1910, no RJ com os marinheiros.
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Revoltaram-se
contra as condições de trabalho, má alimentação e castigos físicos com uso da
chibata.
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O
estopim do conflito foi o acoitamento do marinheiro Rodrigues Menezes - 250 chibatadas
(22/11/10).
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O
líder do movimento era João Candido.
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Os
líderes tomaram vários navios na Bahia de Guanabara e ameaçaram bombardear a
cidade.
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Após
quatro dias, Hermes da Fonseca aboliu os castigos anistiou os marinheiros.
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Após
a rendição expulsou os revoltosos da marinha; prendeu o líder e outros rebeldes
foram presos nos porões dos navios e nas masmorras.
O MOVIMENTO OPERÁRIO
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No
início do século XX, no Brasil não havia regulamentação trabalhista.
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O
difícil cotidiano de trabalho impulsionaram a organização dos trabalhadores em
partidos, sindicatos e associações.
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No
ambiente urbano os trabalhadores organizaram as primeiras greves.
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As
greves mais efetivas atingiram os setores da economia como ferrovias e indústrias têxteis.
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A
greve de 1917 em São Paulo mobilizou 45
mil trabalhadores - empresas têxteis.
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Os
conflitos entre patrões e empregados eram considerados casos polícia.
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Os
líderes operários eram na maioria das vezes estrangeiros.
· Foi decretada a Lei Adolfo Gordo - expulsão de estrangeiros.
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Os
espanhóis, italianos e portugueses trouxeram o pensamento anarquista para o Brasil.
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Anarquismo
- oposição a qualquer forma de poder - Estado, Igreja, escola.
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O
movimento se dividiu em varias tendências.
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O
anarquismo influenciou a formação no Brasil do anarcossindicalismo- s
sindicatos eram núcleos onde podiam tomar as decisões pelos trabalhadores sem a
necessidades de partidos, parlamentos, etc.
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Com
o baixo sucesso das greves e a vitória comunista russa, em 03/1922, foi fundado
o PCB, no RJ, por militantes anarquistas e anarcossindicalista. Quatro meses
depois o partido foi colocado na ilegalidade.
TENENTISMO
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No
final do século XIX, setores do exército estavam descontentes com o caráter
antidemocrático elitista e conservador da primeira república.
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O
movimento mais expressivo do exército foi o tenentismo - maioria dos líderes
militares.
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O
tenentismo representava os anseios das camadas médias urbanas, desejava
participação política, moralização do governo.
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Acusavam
as oligarquias pelo atraso do Brasil.
A REVOLTA DOS 18 DO FORTE
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Ocorreu
em 05/07/1922, devido a prisão de Hermes da Fonseca e o fechamento do Clube
Militar por Artur Bernardes.
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A
adesão popular ao movimento foi baixa.
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As
tropas do governo bombardearam o forte obrigando os tenentes a se entregar. 18
resistiram e só 1 sobreviveu.
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No
dia 05/07/1924, ocorreu um novo levante liderado por Marechal Isidoro Dias e
desejavam depor Artur Bernardes.
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Os
rebeldes ocuparam a cidade de SP.
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O
governo reagiu atirando na multidão.
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Os
tenentes retiraram-se para o interior de SP em direção do Paraná, onde se
encontraram com a coluna do sul.
A COLUNA PRESTES
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Ocorreu
no Rio Grande Do Sul sob a liderança de João Alberto e Luis Carlos Prestes.
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Cerca
de 1.500 homens percorreram o Brasil divulgando a revolta e tentando sublevar
os camponeses contra a república oligárquica.
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Entre
04/1924 e 01/1927 a coluna marchou 24 mil km, atravessou 14 estados.
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Sem
sucesso se exilaram na Bolívia.
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